Viajando Fácil

– O Mundo em uma Mochila – 

Oi pessoal!
Eu sou a Lu Batista. Hoje moro em São Paulo mas sempre que dá dou uma fugidinha para conhecer lugares inusitados. Fui parar em Budapeste com meus 17 anos, sozinha, e fui para ficar nada mais nada menos que um ano no país dos “magyares”. Magyarország (magyar, húngaro + ország, país) é o nome em húngaro para Hungria. Simples, né?

A saber, a primeira coisa que espanta ao chegar é o idioma. Confia em mim, não se parece com nada que você já viu na vida. Cheguei lá sabendo falar “oi”, pra descobrir que na verdade eu estava pronunciando errado. Haha! Então se você é daquele turista que, como eu, adora aprender o básico para enturmar melhor, aqui vai um vídeo feito pela Eszter Gottschall.

Vídeo em inglês com as principais palavras em húngaro.

A segunda, eu diria, é o cheiro de páprica, tempero obtido do pimentão, que é pra mim o cheiro do país. Muita gente acha que é naturalmente apimentada, mas não. Existem a versões doce (édes), a picante (erős) e a defumada (füstölt). Você pode encontrar no supermercado ou em qualquer loja de souvenir por lá. Minha dica é levar uma pra casa 😉

A cultura é uma atração à parte – afinal, estamos numa cidade do século IX. Já foi tomada pelos povos celtas, mongóis, eslavos, otomanos… e foi co-capital do Império Austro-Húngaro até a Primeira Guerra Mundial. A cidade é dividida pelo Rio Danúbio e seu nome na realidade vem da junção de Buda, a oeste do rio, e Pest, a leste. Nove pontes cruzam o famoso Danúbio e a mais famosa delas é a Ponte das Correntes (Lánchíd):

A segunda, eu diria, é o cheio de páprica, tempero obtido do pimentão, que é pra mim o cheiro do país. Muita gente acha que é naturalmente apimentada, mas não. Existem a versões doce (édes), a picante (erős) e a defumada (füstölt). Você pode encontrar no supermercado ou em qualquer loja de souvenir por lá. Minha dica é levar uma pra casa 😉

A cultura é uma atração à parte – afinal, estamos numa cidade do século IX. Já foi tomada pelos povos celtas, mongóis, eslavos, otomanos… e foi co-capital do Império Austro-Húngaro até a Primeira Guerra Mundial. A cidade é dividida pelo Rio Danúbio e seu nome na realidade vem da junção de Buda, a oeste do rio, e Pest, a leste. Nove pontes cruzam o famoso Danúbio e a mais famosa delas é a Ponte das Correntes (Lánchíd):

Ponte das Correntes em Budapeste -1

Com o passar dos anos, Budapeste se transformou numa das capitais mais cool da Europa e o mundo tomou gosto pela cidade, especialmente por seu ótimo custo-benefício.

Juntando todas as experiências que já tive por lá, vão aqui minhas dicas sobre o que fazer em Budapeste por 3 dias.

O que Fazer em Budapeste: Roteiro Dia #1

Parque da Cidade + Praça dos Heróis + Avenida Andrássy + Casa do Terror + Opera + Basílica de Santo Estevão – finalizando pela Ponte das Correntes à noite

O Parque da Cidade (Városliget) é ótimo no inverno o no verão. No inverno, ali funciona uma pista de patins no gelo enorme. É uma delícia! O parque fica logo atrás da Praça dos Heróis, um dos pontos altos da cidade e Patrimônio da Humanidade. Vale a pena sentar no café do Palácio de Arte e contemplar a vista e os turistas. Olhando de frente para a praça, o café estará à sua da direita. À esquerda está o Museu de Belas Artes. Se você é fã, dê uma entrada. Já vi exposições do Van Gogh e Picasso lá, tão boas quanto em seus próprios museus.

Seguindo à pé está a Avenida Andrassy até o Museu do Terror, antiga sede do edifício fascista quando a Hungria era aliada da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje homenageia e conta história de pessoas mortas pelos regimes tanto fascista quanto Stalinista.

Deu fome? Indico o Menza, está pertinho: 

Top tip: Pela Rua Andrassy passa o Metrô 1, em operação desde 1896. Só não é mais antigo que o metrô de Londres. Eu amo andar nele. É pequeno, você pode comprar o ticket ali na hora.

Você pode continuar e passar pela Ópera, em direção à Basílica de São Estevão.
Ainda tem pique? Então segue até a maior sinagoga da Europa, a Grande Sinagoga de Budapeste (Nagy Zsinagoga) e dali, se agora tiver dado fome de comida boa, a dica está pertinho: restaurante Barack és Szilva.

Basílica de São Estevão em Budapeste, parte do artigo Roteiro: 3 dias em Budapeste do site Viajando Facil
Basílica de São Estevão
Sinagoga de Budapeste

Eu sou inimiga do fim (mas se acalme, se não tiver mais pique, relaxa!), então neste roteiro sempre terminei indo até a Ponte das Correntes para ver o Castelo de Buda iluminado, além do famosíssimo hotel Four Seasons, que fica logo na frente da ponte. Você vai se sentir no filme do Wes Anderson.

E pra fechar a noite deste priemiro dia em Budapeste, não posso indicar nada além de Szimpla Kért.
É o point dos turistas e fui todas as vezes que estive em Budapeste.
Não tem erro!

O que Fazer em Budapeste: Roteiro Dia #2

Ponte das Correntes de dia + Castelo de Buda + Igreja de São Matias + Bastião dos Pescadores

Bora começar o segundo dia do nosso tour por Budapeste? Precisa de um bom café da manhã pra começar? Vá até qualquer Café Frei da cidade. Dica especial: Dohány Café. É um expresso defumado. Ai, que saudade.

Ou vá conferir o Stika Café:

Hoje, atravesse a Ponte das Correntes à pé até Buda. A vista é incrível. O parque do lado direto é o Elisabeth. É uma ilha e fica a duas pontes dali.

Há várias maneiras de subir ao castelo. Em frente à ponte das correntes, já em Buda, tem um funicular (aqueles trenzinhos que sobem e descem ladeiras). Normalmente tem uma fila mas é super rápido. Eu gosto de andar. No mesmo lugar dá pra pegar um caminho para subir e juro, não dá 15 minutos. Além disso, é a vista mais linda do Parlamento que você vai ter.

Explore o castelo e seus entornos e depois vá até a Igreja de São Matias. ENTRE. Vale a pena. Até hoje lembro das cores lá de dentro, das diferenças. É lindo. É diferente. Você não vê por aí. Tome seu tempo porque logo ali você vai encontrar o Bastião dos Pescadores. Tem esse nome porque a segurança de cada ala do castelo era de responsabilidade de um grupo de profissionais. Este é o Halaszbastya (nome em húngaro) e talvez seja o lugar mais “instagramável” de Budapeste. O ideal é chegar lá perto do pôr-do-sol.

Vista do Parlamento
Bastião dos Pescadores
Igreja de Matias

2

E para terminar o dia, indico:

Vintage Garden, pra comer

O que Fazer em Budapeste: Roteiro Dia #3

Café New York + Parlamento + Sapatos no Danúbio + Rua Váci + Mercado

Vamos começar o dia com um café da manhã/brunch inspirador? Se você é fã dos lindos cafés europeus, não perca este: Café New York. Mas faça o seguinte: esqueça o ótimo custo-benefício que eu falei lá no começo, pois realmente vale a pena a experiência.

Com o Metrô 2 desde Blaha Lujza Tér você chega fácil, sem trocar, até o Parlamento (Országház). Para entrar, agende antes. A visita é guiada.

Ali pertinho, um dos pontos de hoje: os Sapatos no Rio Danúbio, monumento de 2005 dedicado aos judeus mortos pelos fascistas durante da Segunda Guerra Mundial. Eles eram ordenados a retirar os sapatos e então mortos à beira do rio, para que seus corpos caíssem na água e fossem levados pela correnteza.

A partir daqui, pegue o Tram 2 até Váci Utca (desde Kossuth Lájos Tér). Ele passa à beira do Danúbio e, no inverno, é iluminado. É bem lindo.

A Váci Utca é a rua mais turística de Budapeste. Hora de preparar o bolso para algumas comprinhas (e opa, tem um Café Frei aqui também), terminando no icônico Mercado de Budapest (Nagy Vácsárnok). Se você for dessas pessoas que encara alimentos diferentes, vá até o segundo andar do mercado e se delicie.

Caso você prefira ficar com pratos mais conhecidos, indico pertinho: Bálna Terasz, pra continuar na comida húngara ou o Dionysos Tavera, o melhor restaurante grego da cidade.

Ainda tem pique? Pois queime as calorias subindo a Citadella, em Buda, pra ver o pôr-do-sol. E aproveita!

Dicas Extras da Lu:

E, mais importante, viva a cidade 😉

Faça seu roteiro, siga seu tempo.

Sua viagem, suas regras!

E jó szórakozást/bom aproveito!

Até a próxima,

Créditos das fotos:
Todas as fotos são de propriedade dos autores do artigo e foram cedidas ao Viajando Fácil. Exceto:
1. Foto retirada do Google, sem determinação de autor.
2. Fotos retiradas do Google Maps, autores na ordem: Bojan S. e Sergey Salim
Fotos dos restaurantes e atrações foram retiradas dos sites oficiais, mencionados nos links junto às mesmas.

One Response

  1. Parabens .Muito bom seu artigo . Feliz em poder ver como e belo tudo isto .
    Obrigada por compartilhar tanta beleza.

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